Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
J. bras. pneumol ; 36(1): 142-147, jan.-fev. 2010. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-539444

ABSTRACT

As complicações pulmonares se constituem na maior causa de morbidade e mortalidade no hospedeiro imunocomprometido, devido à deficiência nos mecanismos básicos de defesa. Independente da causa da imunodepressão, infecções bacterianas, virais e fúngicas são as mais frequentes. Entre as infecções fúngicas, a aspergilose é a mais comum (incidência de 1-9 por cento e mortalidade de 55-92 por cento) nos diferentes tipos de transplantados. Embora a forma pneumônica seja a mais frequente, lesões do sistema nervoso central e sinusite não são raras. O sinal do halo em TC de tórax representa uma área de baixa atenuação em volta do nódulo, revelando edema ou hemorragia. O padrão ouro para o diagnóstico é a identificação do fungo por cultura de escarro, amostras de LBA ou biópsia. Na falta dessa identificação, a detecção de galactomanana, um dos componentes da parede celular de Aspergillus sp., tem mostrado sensibilidade e especificidade de 89 por cento e 98 por cento, respectivamente. Anfotericina B, anfotericina B lipossomal, caspofungina e voriconazol têm efeito sobre o fungo, com destaque para esse último. A pneumonia por Pneumocystis jirovecii, que pode ser fatal, teve sua incidência reduzida pelo uso preventivo de sulfametoxazol/trimetoprima. Dispneia e hipoxemia em pacientes imunodeprimidos indicam a necessidade da pesquisa de fungos. O uso de sulfametoxazol/trimetoprima por 14-21 dias associado com corticosteroides costuma ser eficaz. A candidíase disseminada é outra rara enfermidade fúngica causada por Candida spp.


Pulmonary complications are the most common cause of morbidity and mortality in immunocompromised patients, who lack of the basic mechanisms of cellular defense. Regardless of the cause of the immunodeficiency, the most common complications are infections (bacterial, viral or fungal). Among the fungal infections, aspergillosis is the most common (incidence, 1-9 percent; mortality, 55-92 percent) following organ transplant. Although pulmonary involvement is the most common form of aspergillosis, central nervous system involvement and sinusitis are not uncommon. On CT scans, the halo sign represents an area of low attenuation around the nodule, revealing edema or hemorrhage. The gold standard for the diagnosis is the culture identification of the fungus in sputum, BAL fluid or biopsy samples. Failing this identification, the detection of galactomannan, which is one of the fungal wall components, has shown sensitivity and specificity of 89 percent and 98 percent, respectively. Amphotericin B, liposomal amphotericin B, caspofungin and, especially, voriconazole are effective against the fungus. Although Pneumocystis jirovecii pneumonia can be fatal, the incidence of this disease has decreased due to the prophylactic use of trimethoprim-sulfamethoxazole. In immunocompromised patients presenting with dyspnea and hypoxemia, screening for fungi is indicated. A 14- to 21-day course of trimethoprim-sulfamethoxazole in combination with corticosteroids is usually efficacious. Another rare fungal infection is disseminated candidiasis, which is caused by Candida spp.


Subject(s)
Humans , Immunocompromised Host , Pulmonary Aspergillosis/immunology , Antifungal Agents/therapeutic use , Candida albicans , Pneumocystis carinii , Pulmonary Aspergillosis/drug therapy , Pulmonary Aspergillosis/microbiology , Pulmonary Aspergillosis/pathology
2.
J. bras. pneumol ; 33(1): 43-50, jan.-fev. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-452350

ABSTRACT

OBJETIVO: Comparar a eficácia, segurança e tolerabilidade da azitromicina e da amoxicilina no tratamento de pacientes com quadro clínico de exacerbação infecciosa da doença pulmonar obstrutiva crônica. MÉTODOS: Seis centros brasileiros incluíram 109 pacientes com idades entre 33 e 82 anos. Desses pacientes, 102 foram randomizados para receber azitromicina (500 mg por dia por três dias, n = 49) ou amoxicilina (500 mg a cada oito horas por dez dias, n = 53). Os pacientes foram avaliados no início do estudo, após dez dias e depois de um mês. A avaliação clínica, de acordo com os sinais e sintomas presentes após dez dias e após um mês, consistiu na classificação dos casos nas categorias cura, melhora ou falha terapêutica. A avaliação microbiológica foi feita pela cultura de amostras de escarro consideradas adequadas após contagem de leucócitos e coloração de Gram. Avaliações secundárias de eficácia foram feitas com relação aos sintomas (tosse, dispnéia e expectoração) e à função pulmonar. RESULTADOS: Não houve diferenças entre as proporções de casos classificados como cura ou melhora entre os grupos tratados com a azitromicina ou a amoxicilina. Essas proporções foram, respectivamente, de 85 por cento vs. 78 por cento (p = 0,368) após dez dias, e de 83 por cento vs. 78 por cento (p = 0,571) após um mês. Também não foram encontradas diferenças significativas entre os dois grupos quando comparadas as variáveis secundárias de eficácia e a incidência de eventos adversos. CONCLUSÃO: A azitromicina tem eficácia e tolerabilidade semelhantes às da amoxicilina para o tratamento da exacerbação aguda da Doença pulmonar obstrutiva crônica.


OBJECTIVE: To compare the efficacy, safety, and tolerability of azithromycin and amoxicillin in the treatment of patients with infectious exacerbation of chronic obstructive pulmonary disease. METHODS: This study was conducted at six medical centers across Brazil and included 109 patients from 33 to 82 years of age. Of those, 102 were randomized to receive either azithromycin (500 mg/day for three days, n = 49) or amoxicillin (500 mg every eight hours for ten days, n = 53). The patients were evaluated at the study outset, on day ten, and at one month. Based on the clinical evaluation of the signs and symptoms present on day ten and at one month, the outcomes were classified as cure, improvement, or treatment failure. The microbiological evaluation was made through the culture of sputum samples that were considered appropriate samples only after leukocyte counts and Gram staining. Secondary efficacy evaluations were made in order to analyze symptoms (cough, dyspnea, and expectoration) and pulmonary function. RESULTS: There were no differences between the groups treated with azithromycin or amoxicillin in terms of the percentages of cases in which the outcomes were classified as cure or improvement: 85 percent vs. 78 percent (p = 0.368) on day ten; and 83 percent vs. 78 percent (p = 0.571) at one month. Similarly, there were no significant differences between the two groups in the secondary efficacy variables or the incidence of adverse effects. CONCLUSION: Azithromycin and amoxicillin present similar efficacy and tolerability in the treatment of acute exacerbation of chronic obstructive pulmonary disease.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Amoxicillin/therapeutic use , Anti-Bacterial Agents/therapeutic use , Azithromycin/therapeutic use , Pulmonary Disease, Chronic Obstructive/drug therapy , Ambulatory Care , Analysis of Variance , Gram-Negative Bacteria/isolation & purification , Gram-Positive Cocci/isolation & purification , Pulmonary Disease, Chronic Obstructive/microbiology , Treatment Outcome
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL